terça-feira, 15 de abril de 2014

Praça Batista Campos




                                           Praça na metade do século XX.                              
               
                                             Praça no começo do século XX



        Postal circulado em 1913 e editado por Livraria Universal de Tavares Cardoso & Ca.


                                                             Atualmente nossa praça.

             

                    Foto do dia da inauguração da praça  foto: (Silvio.blog spot.com)


                                         
                                     Atualmente nossa praça foto: (favoritasdoflickr-blog)
                            Repare as pedras portuguesas com motivos marajoaras.

      Em uma área muito pantanosa e coberta de capim,  em um dos lugares mais visitados de Belém. A praça Batista Campos que possui coretos do Auge da arquitetura do ferro todos fabricados na Europa já foi chamada de praça Sergipe e largo de Salvaterra, o terreno pertencia a Maria Manoela de Figueira e Salvaterra, sendo por isso conhecido como “Largo da Salvaterra”. Com a morte da proprietária, as terras passaram a pertencer à Câmera Municipal de Belém, que não passava de um lugar bem pantanoso e abandonado.Em 1901, Antonio Lemos resolveu urbanizá-la, as obras duraram 3 anos assim sendo inaugurada em 14 de fevereiro de 1904 com muita festa em Belém. O conego João Batista Gonçalves Campos morreu em 31 de dezembro de 1834, vitima de infecção causada por um espinho silvestre.
   
       Em algumas de minhas pesquisas abordei no livro de Carlos Arruda  em "Histórias da história  de Santa Maria de Belém do Grão Pará" um fato bem interessante.  Devido o muito carinho do povo barcarenense, o cônego foi sepultado na igreja de São Francisco de Assis, na vila de Barcarena, em túmulo ao lado do altar-mor. O entendente municipal Antonio Lemos, quando concluía, a feitura da praça Batista Campos , resolveu construir, no local, um túmulo-monumento para o cônego que lhe dera o nome, as autoridades de barcarena deram a autorização para que os restos mortais fossem retirado da igreja e transferidos para Belém.
     Então os trabalhadores da intendência municipal de Belém foram até Barcarena passaram a escavar, foi ai que o povo soube do que estava se passando e foram armados até a igreja, e proibiram que os restos mortais de Batista Campos fosse levado, assim permaneceu na igreja, depois da vitória toda vila comemorou com festa a permanencia dos restos mortais de Batista campos.
     Pode-se concluir portanto,  que o espírito de Batista Campos comandou assim a sua ultima revolução popular.

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