quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Círio de Nazaré

                                        

História da devoção à N. S. de Nazaré

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.
                             
                                               O Gloria onde nossa senhora descansa
http://www.orm.com.br/projetos/galeria/fotos/901/images/g/13.jpg








 Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré retorna ao Glória
Anualmente, a Imagem Original da Virgem de Nazaré, a mesma encontrada pelo caboclo Plácido, às margens do Igarapé Murucutu, em 1700, e que originou a história de fé de milhares romeiros, desce do Glória (altar-mor) em dois momentos distintos. O primeiro deles é no mês de maio, este ano no dia 27, às 18h, na Basílica Santuário de Nazaré, durante uma celebração realizada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém.

 Quanto este momento de maior proximidade da Imagem Original com os fiéis é especial. “Quando a Imagem desce do Glória sentimos que Nossa Senhora chega mais perto de seus filhos, temos a oportunidade de rezar com Ela, agradecer a Ela por todas as vezes que ela intercede por nós junto ao seu Filho Jesus.
Raridade - Se a descida da Imagem Original do Altar-mor da Basílica é rara, a saída dela é mais rara ainda. A imagem original só deixou o interior da Basílica até hoje, em situações excepcionais, como na procissão do Círio 200 e durante a visita do Papa João Paulo II à Belém, no dia 9 de julho de 1980, quando o Pontífice abençoou com a imagem, da janela do Arcebispado, o povo que estava na Praça da Sé.



Basílica de Nazaré no começo do seculo XX.
Foto: Ascom Basílica

          Basílica de Nazaré onde foi encontrada a imagem de nossa senhora,década de 60.


                                                           Círio de Nazaré em 1960

                                                         Círio   no século passado.     

                                                                  Largo de Nazaré                                    


                                                  Largo de Nazaré em 1870.

     Cuidado la vem a corda! Esta frase e muito típica quando nossa rainha se aproxima.
http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2012/08/07/1141/5tY2z/bia-parreiras.jpg?1344351122

A Corda surgiu no Círio de 1855, quando, devido às enchentes no Ver-o-Peso, foi preciso atar cordas à Berlinda que conduzia a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a fim de que o povo pudesse puxá-la. Mas, em 1885, trinta anos depois, é que a Corda foi introduzida oficialmente na Procissão do Círio. De 1926 a 1931, por autorização de Dom Irineu Jofilly, a Corda ficou de fora, pois não houve Berlinda para puxar. Mas em 1931, por intermédio do interventor Magalhães Barata e com a concordância posterior de Dom Antônio de Almeida Lustosa, esse importante símbolo voltou à Procissão do Círio e permanece até hoje como elemento essencial da Festividade.

                     Procissão no começo do seculo XX


                                                 Círio no começo do século XX.

                                    Berlinda bem enfrente ao Iracema na avenida Nazaré.
                                                                   Círio de 1921

                                                               Círio de 1949


                                                                Círio de 1947

                                         Vendedor de rapa-rapa, em pleno o Círio.
                                                      Na metade do século XX.




                    Avenida 15 de Agosto,atual AV. Presidente Vargas Círio de 1900.


                                            Carro do foguetes começo do século XX.



                              Cirio de 1962 ao fundo avistamos nossa linda catedral da Sé.


                                 Antigamente o  arraial da festa era bem enfrente a Basílica.


























               Carro dos anjinhos na metade do século XX.


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Fábrica da palmeira



A Fábrica Palmeira foi fundada em 1892, pertencia a Jorge Correia & Companhia, com endereço na av. Paes de Carvalho, nos números 6 a 12 e era um estabelecimento que fabricava biscoitos, bolachas, doces, bombons, torração e moagem de café, triturações de cereais e pão. Era uma fábrica de gêneros de renome internacional. Em 1941 a fábrica tinha 250 empregados, sendo 121 homens, dos quais 40 eram portugueses, 5 espanhóis e um italiano. Havia também 129 mulheres. Esta divisão profissional passava pela organização da fábrica em seções de biscoitos, bolacha, chocolataria, torrefação de café, confeitaria e padaria.

A fábrica foi vendida e seu prédio completamente destruído nos anos 60. No segundo mandato do prefeito Edmilson Rodrigues o espaço da antiga fábrica (só existia um buraco no local - "o Buraco da Palmeira") foi desapropriado e sofreu intervenção urbanística. Hoje o espaço é um estacionamento e abriga um pequeno camelódromo.


Fábrica da palmeira demolida criminalmente na década de 60.
 Fábrica da palmeira, ao fundo vê-se o reservatorio Paes de carvalho

     Famoso logo da fábrica da palmeira,  se eu conseguir um deste, vou colocar em minha casa.
http://37.media.tumblr.com/tumblr_ltmrzdVl0Y1r3tp9lo1_1280.jpg

        Uma vista deslumbrante,sua chaminé onde era fabricadas os doces os pães e muitos outros alimentos, guloseimas cafés,vinhos queijos todos muitos gostosos.

https://blogdogersonnogueira.files.wordpress.com/2013/04/733911_531276040229075_1071424869_n.jpg
Em pleno funcionamento,com o  salão lotado,minha mãe tem muitas histórias desta fabrica.

terça-feira, 6 de maio de 2014

OS Zepelins de Belém

      Zepelin um ônibus de formato extravagante, com tecnologia e design paraenses.


 Pérola o primeiro Zepelin a circular em Belém,construido em cima de um chassi de caminhão pelo mecânico Osvaldino em 1948.


                                                   Nosso zepelin desfilando em Belém.




          Duas relíquias  do povo paraense, os zepelins e os clipes que eram paradas de ônibus,   que tinha em  alguns  pontos de nossa  Belém, que também abordaremos brevemente aqui no açai com história. 

Bem enfrente ao nosso majestoso mercado de São Brás

   Na década de 50 Clóvis Ferreira Jorge,formado em contabilidade ,e trabalhava no banco ultramarino Brasileiro na rua 15 de novembro, com clara visão no futuro fundou com outros amigos do próprio banco em que trabalhava, a empresa viação Sul-Americana, destinada a exploração dos serviços de transportes coletivos de Belém.
   Dividindo suas atividades entre a firma e o banco , fez com que a mesma se tonasse a maior empresa de ônibus de Belém,e muitas inovações criou, entre elas o chamado gostosão ,ônibus percursor dos atuais que vimos em nossa cidade, e também os antigos zepelins.
   Foram construidos 5 ônibus extremamente iguais ,um sucesso total , no começo da  década de 50 em Belém , fazia o percurso privilegiado  de São Bras ao ver- o- peso e vice versa , e  no lugar de cobradores tinham aeromoças,lembrando que era uma fabricação genuinamente Paraense.
  Clóvis Ferreira Jorge nasceu em Belém em 1914;Faleceu na mesma cidade em 1988.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Praça Batista Campos




                                           Praça na metade do século XX.                              
               
                                             Praça no começo do século XX



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Rua conselheiro João Alfredo

    Bom meus caros amigos, vou aqui expressar minha revolta com as pessoas que trabalham na João Alfredo, principalmente os camelos não que eu tenha alguma coisa contra esta classe trabalhadora que honra  nossa tradição do mercado informal, que as vezes reclamam de nossa cidade principalmente de nossos governantes, e  esquecem que somos os principais causadores de todo este caos ,que nossa cidade está passando e se não tomarmos atitudes e daqui para pior.
     vejam as fotos e perceba a ignorância de um povo e repare  as fotos em épocas distintas , foram tiradas das mesmas posições .

                     Atual João Alfredo após receber  o respeito de seus ''comerciantes'.



 João Alfredo  em plena Belle epoque no começo do século XX.

Primeiro cinema do Brasil

         Café Madrid uma casa nobre com jardins quando nossa capital foi invadida pelos Europeus,atrás da riqueza do látex,hoje no mesmo local funciona o cinema olympia foto: Café Madrid, r. Silva Santos / Álbum Descritivo da Amazônia (1898).

       
            Primeira fachada  do cinema Olympia inaugurado em 24 de abril de 1912.